Observação: O vídeo começa aos 00:30
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Estética da Denúncia: o encontro da Pintura com o Teatro
Exposição
e Peça teatral que relembram as torturas sofridas por Frei Tito no
tempo da ditadura militar começam a viajar pelo Brasil
A Prefeitura do
Recife junto com o Instituto Frei Tito de Alencar, e o apoio do Projeto
Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça,
apresentam a Exposição “Sala Escura da Tortura” e a Peça “Frei Tito:
Paixão, Vida e Morte” na Cidade do Recife. A
ação será desenvolvida pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança
Cidadã em conjunto com a Secretaria de Cultura, no mês de agosto, no
Parque Dona Lindu.
A Peça “Frei Tito: Paixão, Vida e Morte”, escrita
por Ricardo Guilherme, documenta a trajetória e o ideário de Tito de
Alencar Lima, dominicano cearense, militante contra a ditadura no
Brasil, preso político torturado e banido de seu país, jovem exilado que
na França suicida-se. Resulta de pesquisa
nos livros ‘Batismo de Sangue’, ‘Fora do Campo’ e ‘Um Homem’, bem como a
tomada de depoimentos de Nildes e Nailde de Alencar Lima. Encontram-se
também ao longo da peça trechos de reportagens, cartas de Frei Tito e
citações de Gilmar de Carvalho, Licínio Rios Neto, Frei Domingos,
Terezinha Zerbini, Dom Sigaud, Rolland Ducret, Jean-Claude Rolland,
Blanquard, Daniel Beghim, Xavier Passat, Charles Antonoine e Michel Saillard.
SERVIÇOPeça “Frei Tito, Paixão, Vida e Morte”
Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu/Boa Viagem
dia 17 sexta-feira 20h30 dia 18 sábado 20h dia 19 domingo 16h e 19h (duas sessões)
Teatro Luiz Mendonça – Parque Dona Lindu/Boa Viagem
dia 17 sexta-feira 20h30 dia 18 sábado 20h dia 19 domingo 16h e 19h (duas sessões)
Gratuita (ingressos limitados com duas horas de antecedência). Censura: 17 anos
Informações: 3355-9832/3355-8094/3355-8921
A Exposição “Sala Escura da Tortura” foi
concebida e exibida pela primeira vez em Paris no ano de 1973, por
iniciativa do Grupo Denúncia, formado por quatro artistas plásticos
renomados internacionalmente - Júlio Le Parc, Alexandre Marco, Gontran
Guanaes Netto e Jose Gamarra, junto com o Colletiv anti Faciste. Eles
tiveram a oportunidade de conviver com o dominicano Frei Tito de
Alencar Lima e, com ele, pensar uma forma expressiva de protesto contra a
violação dos direitos do homem: a arte. Posteriormente,
foi exibida em países como Itália, Suíça, Alemanha e outros. Foi
montada pela primeira vez no Brasil, em 2003, no Rio Grande do Sul; e em
2011, circulou nas cidades de São Paulo, Petrópolis, Niterói, Belo
Horizonte, Brasília e Fortaleza. As pinturas foram elaboradas a partir de dramatizações dos diversos métodos empregados para exercer a tortura.
SERVIÇO
Exposição “Sala Escura da Tortura”
Foyer do Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu/Boa Viagem.
Visitação: 18 a 31 de agosto – exceto nos domingos e nas segundas-feiras
Exposição “Sala Escura da Tortura”
Foyer do Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu/Boa Viagem.
Visitação: 18 a 31 de agosto – exceto nos domingos e nas segundas-feiras
Horário: 10h às 17h. Ingresso gratuito. Censura: 17 anos
Informações: 3355-9832/3355-8094/3355-8921
Informações: 3355-9832/3355-8094/3355-8921
Técnica da Diretoria de Segurança Cidadã da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã
Prefeitura do Recife fones: 3355-8094/8921 ou 8803-3657
Projeto Rua Viva - Google maps
O projeto RUA VIVA já está no Maps Google, com o resumo da história e de uma foto de cada militante político. Ele está incluído no site Locais de Resistência, Lutas e Memória.Tudo começou quando assumi o primeiro mandato de vereador em Belo Horizonte, em 1993. Idealizei e implementei o Projeto RUA VIVA - O Desenho da Utopia, com o objetivo de homenagear e resgatar a memória dos mineiros, já falecidos, que lutaram contra a ditadura militar. Num primeiro momento foram dados nomes de rua a todos esses lutadores. Posteriormente, foi escrito e editado um livro contendo a trajetória deles. A primeira edição foi lançada em 1994 e a segunda em 2004, abrangendo um total de 163 nomes.
O site é - Locais de Resistência, Lutas e Memória:
https://maps.google.com.br/maps/ms?msid=208454803731841719962.0004b590560f8dd9d267e&msa=0
A autora Amparo Araujo deixa o seguinte recado:
Prezados,
Quem quiser ajudar com novas informações, fotos e dados biográficos é só enviar para o seguinte e-mail marcasdamemoriarecife@gmail.com que faremos a atualização.
Pedimos também que divulguem em suas redes de relacionamento e que peças a colaboração de todos.
Abraços
O site Locais de Resistência, Lutas e Memória é de autoria de:
Amparo Araújo
Secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã - SDHSC
Vice-Presidente do Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança - CONSEMS
Vice-Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Rede Mercocidades/Mercosul
Prefeitura Cidade do Recife
O site é - Locais de Resistência, Lutas e Memória:
https://maps.google.com.br/maps/ms?msid=208454803731841719962.0004b590560f8dd9d267e&msa=0
A autora Amparo Araujo deixa o seguinte recado:
Prezados,
Quem quiser ajudar com novas informações, fotos e dados biográficos é só enviar para o seguinte e-mail marcasdamemoriarecife@gmail.com que faremos a atualização.
Pedimos também que divulguem em suas redes de relacionamento e que peças a colaboração de todos.
Abraços
O site Locais de Resistência, Lutas e Memória é de autoria de:
Amparo Araújo
Secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã - SDHSC
Vice-Presidente do Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança - CONSEMS
Vice-Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Rede Mercocidades/Mercosul
Prefeitura Cidade do Recife
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Coronel reformado Brilhante Ustra é condenado a pagar R$ 100 mil por tortura
Carlos Alberto Brilhante Ustra |
São Paulo – O coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi condenado a pagar indenização de R$ 100 mil por ter participado e comandado seções de tortura que mataram o jornalista Luiz Eduardo Merlino em 1971, durante a ditadura militar.
Ustra terá que pagar R$ 50 mil a Angela Maria Mendes de Almeida, ex-companheira de Merlino, e o mesmo valor a Regina Maria Merlino Dias de Almeida, irmã do jornalista, por danos morais. A decisão foi publicada ontem (25) e assinada pela juíza de direito da 20ª Vara Cível do foro central de São Paulo, Claudia de Lima Menge.
Luiz Eduardo Merlino |
Merlino foi membro do Partido Operário Comunista (POC) e da Quarta Internacional. Foi preso em 15 de julho de 1971 e levado para a sede do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi). Na época, o DOI-Codi era comandado por Ustra, onde Merlino foi torturado por cerca de 24 horas e morto.
O advogado de defesa do coronel, Paulo Alves Esteves, disse que irá recorrer da decisão, com base na Lei da Anistia. “Quem discorda da decisão não sou eu, é a Lei da Anistia”.
O advogado de defesa do coronel, Paulo Alves Esteves, disse que irá recorrer da decisão, com base na Lei da Anistia. “Quem discorda da decisão não sou eu, é a Lei da Anistia”.
Na sentença, a juíza justificou a decisão. “Evidentes os excessos cometidos pelo requerido [Brilhante Ustra], diante dos depoimentos no sentido de que, na maior parte das vezes, o requerido participava das sessões de tortura e, inclusive, dirigia e calibrava intensidade e duração dos golpes e as várias opções de instrumentos utilizados”.
“Mesmo que assim não fosse, na qualidade de comandante daquela unidade militar, não é minimamente crível que o requerido não conhecesse a dinâmica do trabalho e a brutalidade do tratamento dispensados aos presos políticos. É o quanto basta para reconhecer a culpa do requerido pelos sofrimentos infligidos a Luiz Eduardo e pela morte dele que se seguiu”, acrescentou.
Bruno Bocchini
Agência Brasil
“Mesmo que assim não fosse, na qualidade de comandante daquela unidade militar, não é minimamente crível que o requerido não conhecesse a dinâmica do trabalho e a brutalidade do tratamento dispensados aos presos políticos. É o quanto basta para reconhecer a culpa do requerido pelos sofrimentos infligidos a Luiz Eduardo e pela morte dele que se seguiu”, acrescentou.
Bruno Bocchini
Agência Brasil
quinta-feira, 22 de março de 2012
CMVJ-PE se reúne com o Governo do Estado para discutir sobre Memória e Verdade.
O Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça de Pernambuco (CMVJ-PE) reuniu-se na tarde desta quarta-feira, dia 21, com os Secretários da Casa Civil; de Justiça e Direitos Humanos; e, de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado de Pernambuco, respectivamente, Sr. Tadeu Alencar, Sr. Paulo Moraes e Sra. Laura Gomes, no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo.
O objetivo foi apresentar ao Governador do Estado, Sr. Eduardo Campos, na pessoa de seu secretariado, o CMVJ-PE e pautar direcionamentos e incentivo do Governo Estadual a política de Memória e Verdade.
O Manifesto de fundação do CMVJ-PE, bem como a Nota Pública sobre a necessidade da aceleração dos processo de definição dos membros da Comissão Nacional da Verdade, foram entregues, em mãos, ao Sr. Tadeu Alencar. O Secretário agradeceu a visita da Comitê Estadual e reafirmou ser de total interesse do Governo do Estado favorecer o incentivo e o apoio necessário a efetivação do Direito à Memória e a Verdade. "Não imaginem que essa é uma luta de vocês apenas, o Governo do Estado está empenhado em levar em frente o caráter inovador e de respeito a Democracia do povo pernambucano", disse o Secretário da Casa Civil.
Pontos como a necessidade de uma Comissão de Memória e Verdade no âmbito do Estado de Pernambuco, e o andamento do projeto do Memorial da Democracia, também perpassaram as discussões. Para além desses, o aceleramento do processo para que o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano assuma o prédio e anexos da antiga sede do Diário de Pernambuco, na Praça da Independência foi considerado imprescindível para a efetivação do Direito ao Acesso à Informação, fator base para o desvelamento da verdade e resgate da memória dos fatos e violações ocorridos durante os períodos ditatoriais vividos no Brasil, em especial, durante os anos de 1964 a 1985.
"O Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça de PE entende ser fundante a necessidade de que uma parcela cada vez mais vasta da sociedade tenha a possibilidade de saber da sua história, e da contribuição de todos os que lutaram em favor da democracia e da liberdade", disse Marcelo Santa Cruz, membro da Coordenação Executiva do CMVJ-PE.
Dentre os encaminhamentos estabelecidos foi acordado que o Governo do Estado irá manter um diálogo contínuo e estreito com o Comitê Estadual, em matéria de Memória e Verdade, com vistas a participação e colaboração ativa da Sociedade Civil nesse contexto.
Pontos como a necessidade de uma Comissão de Memória e Verdade no âmbito do Estado de Pernambuco, e o andamento do projeto do Memorial da Democracia, também perpassaram as discussões. Para além desses, o aceleramento do processo para que o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano assuma o prédio e anexos da antiga sede do Diário de Pernambuco, na Praça da Independência foi considerado imprescindível para a efetivação do Direito ao Acesso à Informação, fator base para o desvelamento da verdade e resgate da memória dos fatos e violações ocorridos durante os períodos ditatoriais vividos no Brasil, em especial, durante os anos de 1964 a 1985.
"O Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça de PE entende ser fundante a necessidade de que uma parcela cada vez mais vasta da sociedade tenha a possibilidade de saber da sua história, e da contribuição de todos os que lutaram em favor da democracia e da liberdade", disse Marcelo Santa Cruz, membro da Coordenação Executiva do CMVJ-PE.
Dentre os encaminhamentos estabelecidos foi acordado que o Governo do Estado irá manter um diálogo contínuo e estreito com o Comitê Estadual, em matéria de Memória e Verdade, com vistas a participação e colaboração ativa da Sociedade Civil nesse contexto.
Assinar:
Postagens
(
Atom
)