O CMVJD-PE vem a público manifestar sua pronta solidariedade aos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e aos trabalhadores assentados na fazenda Normandia, há mais de 20 anos, colocando seus advogados à disposição, desde já, e vem também externar ao Sr Juiz da 24° vara federal de Caruaru, o nosso testemunho e reconhecimento de que a fazenda Normandia passou a ter de fato uma função social desde quando foi fundado naquele sítio uma Escola e o Centro de Formação Paulo Freire, onde até as Secretarias do Estado de Pernambuco e as universidades UFRPE, UFPE e a UPE utilizam suas dependências para realizarem cursos de extensão e seminários.
Ademais, vimos afirmar que aquele patrimônio público, portanto, de uso coletivo, está cumprindo sua finalidade e está mais valorizado e melhor cuidado, sob a gestão atual, do que em qualquer outra época da sua história.
De modo que o despejo daquela Escola, que ensina os pequenos lavradores a cultivar a agroecologia e do Centro de Formação Paulo Freire representaria um estúpido retrocesso exatamente para o nosso estado e para a nossa região, tão carente de escolas, de conhecimentos, e do melhoramento da qualidade e da quantidade de lavoura limpa, saudável e autossustentada.
Comitê Memória, Verdade e Justiça para a Democracia-PE.
Recife, 7 de setembro de 2019.
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