quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Memorial da Luta pela Justiça.

O prédio que abrigou entre 1938 e 2010 a 2ª Auditoria da Justiça Militar em São Paulo, que funcionou como tribunal de exceção na ditadura condenando em julgamentos ilegítimos pessoas e militantes que enfrentaram o regime ditatorial será transformado em Memorial da Luta pela Justiça.
Após o golpe de estado de 1964, crimes políticos também passaram a ser julgados ali, em sessões secretas. A partir do Ato Institucional nº 2 (AI-2), de outubro de 1965, a Justiça Militar passou a monopolizar a competência para processar e julgar todos os crimes contra a “Segurança Nacional”.


A iniciativa foi do presidente da Comissão Estadual da Verdade “Rubens Paiva”, deputado Adriano Diogo, que, ao lado do Núcleo de Preservação da Memória Política e da OAB-SP, entrou com um pedido na Superintendência do Patrimônio da União (SPU) para que o prédio da Auditoria se torne o Memorial da Luta pela Justiça.

Em julho de 2013, os requerentes receberam a posse do imóvel e no dia 5 de agosto foi realizado o ato de retomada do prédio. A ideia é que o local abrigue as diversas histórias dos homens e mulheres que atuaram ali com poucos recursos de defesa - muitos acabaram até presos ou arriscaram suas próprias vidas - em prol dos presos políticos, atores da resistência contra a Ditadura.

O Memorial da Luta pela Justiça, será um local para relembrar a atuação dos advogados de presos políticos que aceitaram o desafio de atuar contra o arbítrio, contra a supressão das liberdades democráticas e dos direitos individuais e que lutaram em favor dos Direitos Humanos, em especial àqueles que defenderam perseguidos políticos das ditaduras de 1937-1945 e 1964-1985.





A cessão levou ao desenvolvimento de dois projetos: um de musealização e outro de ocupação cultural do prédio durante a reforma. Os projetos foram aprovados em novembro de 2015.


O local já abrigou, no segundo semestre de 2015, um Ciclo de Cinema denominado "Justiça e Direitos Humanos", voltado para advogados e estudantes de direito.









O futuro Memorial da Luta pela Justiça fica na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1.249.

Abaixo 2 documentários sobre o Memorial:

Documentário da WEB TV OAB SP

Documentário de João e Maria.doc
 
Memorial da Luta pela Justiça from João e Maria.doc on Vimeo.

Imagens e edição: Peu Robles
Produção: Paula Sacchetta
Realização: João e Maria.doc
http://www.joaoemariadoc.com/

domingo, 4 de dezembro de 2016

Documentário sobre Hiram de Lima Pereira

Lançamento do documentário LUA NOVA DO PENAR,  no próximo dia 05/12, no Cinema São Luiz, Recife.


O filme relata trechos da vida do desaparecido político HIRAM DE LIMA PEREIRA, músico, ator e militante do PCB, sequestrado e assassinado pelas forças da repressão em janeiro de 1975.

Após a exibição do filme haverá um debate com os autores Leila Jinkings e Sidnei Pires e com Zodja Pereira, filha de Hiram Pereira.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Palabras a Fidel


He de decirlo: no estoy triste, aunque lleve el pesar en el corazón.


Parafraseando a Retamar, cuando habló de Martí, naci en Recife por azar pero soy cubano por opción.

Cubano, porque me ligo el alma a ese pueblo alegre y combativo, así mismo como somos en mi tierra natal. !SOMOS UNO EN NUESTRA AMÉRICA!

Y mucho le debo el ser cubano que llevo a este Hombre-Pueblo llamado Fidel Castro.

No ha muerto, se fue a la eternidad. Su ejemplo, de cuya palabra siempre fue fiel, así su nombre, resuena y se esparse, va hacia la raíz cargada de alas que seguirán alimentando la savia liberadora que encuentra en el pueblo de Cuba la más acabada expresión. Es ese ejemplo, Comandante, de donde nos viene esa fuerza para seguir luchando por el mundo de justicia que tanto necesitamos y que usted ha sabido como pocos construir.

Era necesario que se muriera, para ser eterno. Por ello no me dejo entristecer, porque nuestro querido Comandante Fidel Castro Ruz sigue invicto, y su invencibilidad forjó y forjará las generaciones que están ahora y que han de estar en el porvenir.

Había falta que se muriera, como humano que es. Así pasará con nosotros, y hemos de dejar la obra ética y de humildad aprendida para cuando nos toque quede la memoria, el recuento afectuoso que es siembra a la marcha unida.

La muerte de Fidel, o mejor, la vida eterna del Comandante, tiene ese valor hoy y por siempre. Creando uno, dos, tres, miles de Fidel, se mantendrá la Revolución, y con ella el aliento de poder saber que otro mundo no sólo es posible pero que ya se vive, y es en Cuba.

Pues ni siquiera en la muerte ha dejado de combatir!

Es en la muerte, en momento de dificultades tales para nuestros pueblos, que nos será util en la virtud para apuntar el camino.

La vida en Cuba me ha enseñado a ver, con "ese amor que ve", la digna eternidad de aquellos que han cumplido en vida la obra de la vida.

Ha muerto para la vida eterna, y en su honor seguiremos trabajando por la UNIDAD de nuestra América, inspirados en su ideal, Fidel-Pueblo; y a este Hombre-Pueblo me debo.

HASTA LA VICTORIA SIEMPRE!

PATRIA O MUERTE, VENCEREMOS!

Rodriggo Leopoldino Cavalcanti I
Cátedra José Martí de la Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil
Centro de Estudios Martianos, Cuba
Centro de Investigaciín Interdisciplinario sobre Nuestra América: José Martí de la
Universidad Nacional del Sur, Argentina

Texto escrito a pedido do Centro de Estudios Martianos de Havana em homenagem ao Comandante Fidel Castro