Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer.
Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores
Geraldo Vandré
Prezada(o) companheira(o),
Os Comitês, comissões e demais entidades e movimentos que atuam em defesa da Memória, Verdade e Justiça no Norte-Nordeste do Brasil têm a honra de convidá-la(o) para o nosso 9º Encontro Regional que ocorrerá nos dias 10 (pré-encontro), 11, 12 e 13 de abril de 2025, em João Pessoa, Paraíba (programação anexa). Este Encontro presta homenagem a Elizabeth Altina Teixeira, no seu centenário, e aos fundadores do Comitê Paraibano Memória, Verdade e Justiça José Calistrato Cardoso Filho, José Emilson Ribeiro da Silva e Maria de Nazaré Tavares Zenaide, e uma homenagem póstuma a Marta Almeida do Comitê de Pernambuco.
A impunidade dos golpistas de 1964 e a vacilação em implantar a justiça de transição permitiu o ressurgimento da extrema direita e do movimento fascista nos quartéis no Brasil isto reforça a urgente necessidade de implementação da justiça de transição e de políticas públicas de construção da memória histórica do nosso povo com ações educativas, pelos organismos governamentais e organizações não governamentais.
Nesse sentido, a atual conjuntura está propícia para se avançar na justiça de transição, com ações para retirar homenagens a agentes da ditadura em logradouros públicos e destituição de títulos honoríficos nas universidades; na emissão de certidões de óbito de pessoas assassinadas pela ditadura, constando a verdadeira causa mortis, não natural e violenta, causada pelo Estado. Ao mesmo tempo, as universidades estão implementando a reparação concedendo diplomas honoríficos a estudantes que tiveram suas vidas interrompidas pela ditadura militar.
Outras ações se fazem necessárias para que ocorra a responsabilização e devida punição dos agentes violadores de direitos humanos, para que a história da ditadura não caia no esquecimento e a democracia não volte a ser ameaçada como nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023.
Por isso: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”
Esperamos poder contar com a sua inestimável presença.
Fernanda Andrade Rocha Lúcia de Fátima Guerra Ferreira
Memorial da Democracia da Paraíba Comitê Paraibano Memória, Verdade e Justiça
Edival Nunes da Silva Cajá
Coordenação Norte/Nordeste
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