quinta-feira, 10 de abril de 2025

9º. Encontro de Comitês e Comissões de Memória, Verdade e Justiça do Norte-Nordeste - Homenagem Especial: Elizabeth Altina Teixeira

Caminhando e cantando

E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer.

Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores
Geraldo Vandré

Prezada(o) companheira(o),

Os Comitês, comissões e demais entidades e movimentos que atuam em defesa da Memória, Verdade e Justiça no Norte-Nordeste do Brasil têm a honra de convidá-la(o) para o nosso 9º Encontro Regional que ocorrerá nos dias 10 (pré-encontro), 11, 12 e 13 de abril de 2025, em João Pessoa, Paraíba (programação anexa). Este Encontro presta homenagem a Elizabeth Altina Teixeira, no seu centenário, e aos fundadores do Comitê Paraibano Memória, Verdade e Justiça José Calistrato Cardoso Filho, José Emilson Ribeiro da Silva e Maria de Nazaré Tavares Zenaide, e uma homenagem póstuma a Marta Almeida do Comitê de Pernambuco.

A impunidade dos golpistas de 1964 e a vacilação em implantar a justiça de transição permitiu o ressurgimento da extrema direita e do movimento fascista nos quartéis no Brasil isto reforça a urgente necessidade de implementação da justiça de transição e de políticas públicas de construção da memória histórica do nosso povo com ações educativas, pelos organismos governamentais e organizações não governamentais.

Nesse sentido, a atual conjuntura está propícia para se avançar na justiça de transição, com ações para retirar homenagens a agentes da ditadura em logradouros públicos e destituição de títulos honoríficos nas universidades; na emissão de certidões de óbito de pessoas assassinadas pela ditadura, constando a verdadeira causa mortis, não natural e violenta, causada pelo Estado. Ao mesmo tempo, as universidades estão implementando a reparação concedendo diplomas honoríficos a estudantes que tiveram suas vidas interrompidas pela ditadura militar.

Outras ações se fazem necessárias para que ocorra a responsabilização e devida punição dos agentes violadores de direitos humanos, para que a história da ditadura não caia no esquecimento e a democracia não volte a ser ameaçada como nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023.

Por isso: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!”

Esperamos poder contar com a sua inestimável presença.

Fernanda Andrade Rocha                                 Lúcia de Fátima Guerra Ferreira      
Memorial da Democracia da Paraíba            Comitê Paraibano Memória, Verdade e Justiça

Edival Nunes da Silva Cajá
Coordenação Norte/Nordeste


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