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A Prefeitura do Recife
disponibilizou, desde dezembro de 2012, a versão online do livro Recife
Lugar de Memória, de autoria dos escritores Plínio Santos Filho,
Malthus Oliveira de Queiroz e Sidney Rocha. Além de ser um guia
turístico de visitação de lugares de memória, é também um documento
histórico que contém todos os roteiros que nos levam aos lugares onde os
pernambucanos resistiram e lutaram pela liberdade democrática.
O
material une conhecimento geográfico e histórico ao interesse pelo
turismo, trazendo informações sobre pontos turísticos e citando fatos e
aspectos relevantes dos lugares visitados, sempre focando em quatro
rotas históricas. ”O guia é voltado para um público mais específico, que
tem um olhar sobre a história. Nós estamos inseridos no conceito da
Coalizão Internacional de Sítios de Consciência, e também preservamos a
tese ‘Para que nunca se esqueça, para que nunca mais aconteça’, que
adotam os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade”, completou a
secretária.
Para
a secretária da pasta, Amparo Araújo, um povo sem memória não tem
identidade. Por isso, a gestão do prefeito João da Costa deixa para a
cidade um recorte da história de repressão vivida no Estado. ”Não
podemos analisar a história contemporânea sem ter um olhar para o
passado. O roteiro do livro foi dividido em ciclos com o objetivo de
traçar essa linha do tempo, abordando a época do açúcar, da invasão dos
holandeses, das revoluções de 1817 e 1824 e da ditadura militar, até
chegar aos dias atuais”, explica a secretária.
De
acordo com um dos escritores de Recife Lugar de Memória, Plínio Santos
Filho, a cidade do Recife serve como cenário e seus monumentos, ruas e
personagens ditam a sequência do livro. ”É uma obra que exigiu muito
esforço, porque tivemos que reunir documentos e fotos de cada local,
contemplando a história do Recife desde a sua fundação, passando pelos
vários eventos históricos que aconteceram”, destaca.
A
publicação é resultado de uma parceria entre a PCR, por meio da
Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), e o
Ministério da Justiça, que financiou o projeto. Além da versão online, o
livro também será apresentado no formato impresso e distribuído
posteriormente pela SDHSC. ”A princípio nós disponibilizamos apenas a
versão online, porque com o surgimento de novos locais de memória que
ainda não foram identificados, eles serão devidamente incluídos e a
leitura será atualizada. (fonte: site da Prefeitura da Cidade do Recife)
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