Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
23/08/2011 | 17h16 | Ditadura
Foi
lançado hoje em Pernambuco o Comitê Memória, Verdade e Justiça, que
luta pela abertura dos documentos do período da ditadura militar e para
levar ao banco dos réus aqueles que desrespeitaram os direitos humanos
durante o regime. "No golpe de 1964 aproximadamente 470 personalidades
do movimento sindical, estudantil e intelectualidade, 10 mil exilados,
22 mil torturados e tudo isso está impune", afirmou o ex-preso
político, sociólogo e presidente do Centro Cultural Miguel Lisboa,
Edaval Nunel Cajar.
O lançamento do comitê foi realizado no Centro Cultural Rossi Alves Couto, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). E o tom dos discursos foi de crítica à anistia ampla, geral e irrestrita. “O conteúdo, aparentemente apaziguador, da Lei da Anistia, na prática, esconde os interesses dos grupos dominantes e torna-se responsável por várias violações dos direitos humanos, entre os quais a impunidade e a ausência do direito à memória, à verdade e à justiça”, declarou Marcelo Santa Cruz. Ele foi interrompido, diversas vezes, com aplausos dos presentes.
O procurador-geral MPPE, Aguinaldo Fenelon, presente ao evento, manifestou apoio do órgão: “Estamos abrindo as portas do espaço que dispomos como forma de fortalecimento da cidadania, porque é importante olhar para o passado para se ver bem no futuro”, disse ele. Segundo Fenelon, a comissão tem um objetivo importante de esclarecer e resgatar toda a verdade, para que não fique impune aqueles que torturaram e deixaram uma “mancha” na cidadania brasileira.
O lançamento do comitê foi realizado no Centro Cultural Rossi Alves Couto, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). E o tom dos discursos foi de crítica à anistia ampla, geral e irrestrita. “O conteúdo, aparentemente apaziguador, da Lei da Anistia, na prática, esconde os interesses dos grupos dominantes e torna-se responsável por várias violações dos direitos humanos, entre os quais a impunidade e a ausência do direito à memória, à verdade e à justiça”, declarou Marcelo Santa Cruz. Ele foi interrompido, diversas vezes, com aplausos dos presentes.
O procurador-geral MPPE, Aguinaldo Fenelon, presente ao evento, manifestou apoio do órgão: “Estamos abrindo as portas do espaço que dispomos como forma de fortalecimento da cidadania, porque é importante olhar para o passado para se ver bem no futuro”, disse ele. Segundo Fenelon, a comissão tem um objetivo importante de esclarecer e resgatar toda a verdade, para que não fique impune aqueles que torturaram e deixaram uma “mancha” na cidadania brasileira.
Por Gean França, especial para o Diario
Nenhum comentário :
Postar um comentário